"Saio para à sacada,
e sinto uma leve brisa,
e sinto uma leve brisa,
à tocar meu rosto.
Os últimos raios do crepúsculo,
esquentam minha face.
O vento faz sacudir as folhagens,
o que soa como serenata;
para meus ouvidos.
Ao longe, a sinfonia das águas,
à correr por entre as pedras,
se mistura aos sons da vida,
que começa à adormecer na mata.
Sintonia perfeita com os elementos.
Agradeço aos Deuses por este momento.
Peço-lhes perdão pelos que estão há
destruir seus santuários.
Tremo ao pensar na sua ira.
Um leve toque de seu poder;
pode esterelizar populações.
Caí à noite, e me entristeço.
Saudades dos tempos em que,
os veneráva-mos e,
comungáva-mos com eles;
pelo milagre da vida."
Poema de Marcel Cout.
Postado por: Ricardo M. C. Pinto