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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O fim da inocência.




É vivenciando um dia após o outro, e absorvendo todos os bons e maus momentos (os quais, esta experiência evolucionaria chamada vida, nos propicia), é que os nossos conceitos e ideias se expandem. Alavancados pelo nosso corpo físico que vai amadurecendo, à nossa mente adquiri à capacidade de enfrentar as adversidades e superar os problemas que vão surgindo.  No tempo de nossos avós, esta evolução da criança para a idade adulta, se dava de uma forma um pouco mais natural do que agora. As crianças eram somente crianças, e brincavam e estudavam, procedendo de acordo com a sua idade. Agora, em nossa sociedade atual, moderna e globalizada, as crianças estão sujeitas a uma evolução em seu crescimento físico e mental, muito mais rápidos do que outrora. Devido ao contato constante com a moderna tecnologia, e à rapidez (por vezes, descontrolada), com que a informação é gerada, estas começam, desde muito cedo, a ter uma percepção mais adulta do mundo. 
A vida do ser humano é um constante aprendizado, e a idade da inocência está em constante mudança. Ela apenas termina, quando cessa o nosso sopro de vida.

                                                                                                                                                                      Marcel Cout. 


( Marcel Cout: 28/05/64 - 09/10/2012: Seu corpo se encontra preservado no Ádito da
Seita "Cultum Angelorum Rebellium").
    
                                                                                                                                                                              
                             Quando finda à inocência.            


 Quantas saudades...
de quando eu era criança e,
brincava com bola,
comia maria-mole na casquinha,
sentia segurança nos braços de minha mãe...

Como criança pensava...
guerra, era brincar de Forte apache,
namoro, era abraço apertado,
briga, era luta de travesseiros,
fome, as deliciosas guloseimas da mamãe...

Como criança acreditava...
que os heróis sempre vençem,
que os monstros eram fantasia,
que à vida era bela para todos,
que meus pais eram eternos.

Então, numa noite conheci o anjo da morte...
e soube que os vilões também vencem,
que os monstros existem,
que à vida não é bela para todos,
e que os pais não são eternos...

                                                                                (poema de Marcel Cout).

                                                                 
                                                                   
    
                                                                 Postado Ricardo M. C. Pinto

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