Em 1922, o explorador inglês Howard Carter, liderando uma expedição financiada por George Herbert, quinto conde de Carnarvon, descobriu a tumba antiga do rei egípcio Tutancâmon, com o corpo mumificado do mesmo, e suas riquezas dentro. Tutancâmon, foi o faraó mais jovem do Egito antigo, e morreu aos 19 anos.
Existe uma inscrição em sua tumba, "A morte vem em asas para aqueles que entram na tumba de um faraó", significando que o rei Tut colocou uma maldição em qualquer pessoa que perturbasse seu local de descanso final. Isto explicaria o porquê de depois de aberta a tumba, estranhos e desagradáveis eventos aconteceram nas vidas dos envolvidos na expedição. A história de Lord Carnarvon é a mais bizarra. O aventureiro aparentemente morreu de pneumonia e envenenamento do sangue, por complicações de uma picada de mosquito. Testemunhas dizem que no exato momento em que Carnarvon morreu no Cairo, todas as luzes da cidade se apagaram misteriosamente.
Há uma década, o arqueólogo norte-americano Johan Reinhard, acompanhado por colegas argentinos e peruanos, descobriu um lugar sagrado a mais de 1,5 metro de profundidade no monte Llullaillaco. Sob o gelo e as rochas havia três crianças incas, todas em perfeito estado de conservação: uma menina de 6 anos, um menino de 7 e uma adolescente de 15, que eles apelidaram de "a Donzela". Hoje, depois de mais de cinco séculos, graças aos avanços da ciência e da tecnologia, finalmente podes-se contar as histórias deles.
A nova-iorquina Angelique Corthals, antropóloga forense, pesquisa os corpos mumificados em busca de respostas sobre essas mortes estranhas: por que eles percorreram quase 1.610 quilômetros, enfrentando as temperaturas extremas do deserto, os ventos do altiplano e a ameaça de predadores perigosos para serem assassinados ao chegar ao destino final?
Quem eram essas crianças? Por que elas foram escolhidas?
Os estudos de DNA foram feitos como se as crianças estivessem vivas. É que a pele delas permaneceu dura pela ação do frio, mas a carne não está seca, e sim congelada.
A auto-mumificação foi comumente praticada entre os integrantes de um pequeno grupo de monges budistas do norte do Japão, conhecidos como Sokushinbutsu. Almejando alcançar o status de Buda, os monges tiravam a própria vida através de um lento e doloroso processo de mumificação. Durante três anos, o monge se alimentava de uma dieta especial rigorosa à base de nozes e sementes, acompanhada por atividades físicas rigorosas a fim de perder toda a sua gordura corporal. Nos próximos três anos seguintes, o monge se alimentava somente de cascas de árvores e raízes, e ingeria um chá venenoso feito da seiva da árvore de Urushi, que contém urushiol, substancia normalmente utilizada para impermeabilizar tigelas, como também para embeber a ponta de flechas e lanças.
O chá causava vômitos e uma rápida perda de fluidos corporais, e o mais importante: matava vermes e micróbios, pois a atividade microbiana é também uma das causa da deterioração corporal após a morte. Finalmente, para concluir a auto-mumificação, o monge se trancava em uma tumba de pedra, pouco maior que seu corpo, onde permanecia imóvel na posição de lótus. Sua única conexão com o mundo exterior eram um tubo de ventilação e um sino. Todos os dias ele tocava o sino uma vez. No dia que o sino não tocasse, os outros monges saberiam que ele estaria morto. O tubo era removido e a tumba selada. Após 1.000 dias, a tumba era aberta para que o cadáver pudesse ser limpo. Se o corpo permanecesse bem preservado, o monge era considerado uma múmia viva.
À foto acima não é uma escultura. É um cadáver mumificado. Trata-se do corpo de Rosalia Lombardo, uma menina de dois anos de idade, que morreu de pneumonia na Itália em 1920. Rosalia Lombardo é a mais famosa múmia descoberta numa catacumba de um monastério Siciliano em Palermo. Os monges apelidaram o corpo de “beleza adormecida”.
Marcel Cout: 28/05/64 - 09/10/2012: Seu corpo se encontra preservado no Ádito da Seita " Cultum angelorum rebellium") .
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