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terça-feira, 24 de abril de 2012

O lado Sombrio de nossa Consciência.






Existe uma parte sombria da consciência humana, que segundo Carl Gustav Jung é “a coisa que uma pessoa não tem desejo de ser”. 
Esta parte oculta que existe na psique humana (esta sombra), são seus sentimentos reprimidos, medos, desejos.
Esta sombra pode ser um aliado ou um destruidor na vida das pessoas.

E o que é este lado sombrio de nossa consciência?
Esta Sombra é tudo aquilo que o homem procura sufocar  por príncipios e
convenções impostos por doutrinações sofridas desde seu nascimento. É aquilo que o homem não quer ser pois se choca com sua educação familiar e social, mas acaba emergindo  em momentos de revolta.
É aquele sentimento ocultado de todos,  é aquele desvio de comportamento que uma pessoa considerada "boa" possui.  É o desejo de se entregar ao vício, de rebelar-se, de brigar...de mudar. É uma energia que ele tenta sufocar ao invés de tentar compreender,  e adaptar às suas necessidades.
Porém a Sombra é parte do homem,  e é algo bom.  Reprimida,  pode transformar-se em maus pensamentos,  perpetuando-se em atos ruins para si e os outros.
Mas descoberta e compreendida, esta Sombra  levará ao caminho da libertação.




Seres humanos são diferentes entre si, não apenas na aparência, mas
também, nos gostos, na compreensão que cada um tem da vida e das experiências que
vivenciam. 
Alguns preferem a segurança da superfície. Outros se aventuram em mergulhos profundos,  mas ninguém,  pode ter um ponto de vista exato do que é certo ou errado. Angustiado, o homem nem sempre tem a paciência para esperar o desfecho de um processo no seu ritmo normal.
Avança, utilizando atalhos, buscando soluções simples e rápidas. 
Evita à Dor, mesmo vislumbrando o potencial que ela tem para abrir novos portais. 
O homem acaba sendo seu maior opositor. Coloca-se contra si mesmo, apenas para evitar o confronto interno do bem e do mal,   da luz e da sombra. 
Se o homem se  propuser a trabalhar suas dúvidas,  e a percorrer os labirintos que o levam ao seu calabouço interior, alcançando-o;  infalivelmente se encontrará com o lado sombrio de seu ser.
Só assim ele conhecerá a si mesmo, atingindo á plenitude.




 O Bem E o Mal.
Existe uma tênue linha,
entre estes dois atos.
Quando estamos a fazer um,
na verdade podemos estar;
à propagar o outro.
Em vez de plantar,
podemos estar à ceifar.
Então. como evitar errar,
quando achamos estar acertando?
Como realmente construir algo,
que estamos á destruir com nossas
boas intenções?
Só Lúcifer pode nos livrar deste dilema.

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