Em 1898, no Quênia, durante a construção de uma ponte ferroviária sobre o rio Tsavo, por uma empresa britânica; dois leões machos entre 3 e 4 metros de comprimento (da subespécie queniana sem juba), ceifaram aproximadamente 140 almas no espaço de 1 ano. Eles entravam nas barracas e cabanas dos moradores, muitos dos quais trabalhavam na construção da ferrovia inglesa no local, os matavam e em alguns casos os arrastavam até seu covil, o que causou terror e pânico na região. Quando os operários da estrada de ferro pararam por 3 semanas, reivindicando mais segurança, os britânicos encarregaram o engenheiro chefe da construção, o militar anglo-irlandês John Patterson, exímio atirador, de caçar os predadores.
O militar ficou muito impressionado pelo que presenciou. Os dois felinos conviviam juntos (leões machos são territorialistas, e só permitem fêmeas em seu território) e orquestravam uma estratégia tão intrincada, demostrando muita inteligência e ousadia nunca antes vistas em predadores.
Eles adentravam as moradias, atacando todos à sua frente, e matando mais do que necessitavam para se alimentar. De forma maquiavélica arrastavam suas vítimas pelas pernas, devorando-as ainda vivas (atitude contrária à espécie que ataca no pescoço com a finalidade de matar à presa para depois devorá-la).
Este comportamento assassino dos felinos (que demonstravam matar por prazer), aliado aos gritos alucinantes dos que eram devorados vivos, espalhou o terror entre os nativos e os fez acreditarem que não eram dois animais, mas seres sobrenaturais.
Os nativos os nomearam shaitaini (demônios da noite); os ocidentais os interpretaram como a Sombra e à Escuridão.
Em seu livro "The Man-Eaters of Tsavo", Patterson relatou:
(...) Infelizmente, essa situação próspera não continuou por muito tempo, e nosso trabalho logo foi interrompido de uma maneira rude e assustadora. Dois leões, os mais vorazes e insaciáveis comedores de homens entraram em cena, e por mais de nove meses travaram uma guerra intermitente contra a estrada de ferro e todos aqueles ligados a ela nas proximidades de Tsavo. Isso culminou em um perfeito reinado de terror em dezembro de 1898, quando eles conseguiram levar os trabalhadores da ferrovia a uma paralisação completa, por cerca de três semanas. No início, eles nem sempre foram bem sucedidos em seus esforços para levar a vítima, mas passaram a enfrentar qualquer perigo para a obtenção de seu alimento favorito. Seus métodos, em seguida, tornaram-se tão misteriosos, e sua espreita e ataque tão bem cronometrados e tão certos do sucesso, que os trabalhadores acreditavam firmemente que não eram animais de verdade, mas sim demônios em forma de leão. Muitas vezes os coolies solenemente me garantiam que era absolutamente inútil tentar matá-los. Eles estavam totalmente convencidos de que os espíritos revoltados partiram de dois chefes indígenas que tomaram aquelas formas, a fim de protestar contra a estrada de ferro que estava sendo construída em seu país, e decidiram parar o seu progresso para vingar o insulto, assim, demonstrado por ela. (...) |
Finalmente, em 09 de dezembro de 1898, o Coronel Patterson acertou um tiro certeiro no primeiro leão, sendo necessários 8 homens para carregar sua carcaça até o acampamento. O segundo foi morto três semanas depois. Seus corpos se encontram hoje, expostos em um Museu de Chicago; nos Estados Unidos.
Os demônios também podem possuir animais.
Realizam esta posseção com mais facilidade do que quando possuem seres humanos. É natural cachorros, gatos, porcos, etc, serem possuídos ou oprimidos por espíritos demoníacos.
Ao contrario dos seres humanos, os animais são apenas “dicotômicos”, formados de corpo e alma; eles não tem consciência. Os demônios são espíritos, e juntando-se aos animais eles conseguem criar uma falsa tricotomia – corpo e alma do animal + espírito demoníaco.
Ao possuir animais os demônios podem ver o mundo material através de seus olhos, e em alguns casos até falar, através de suas cordas vocais. Lembremos da passagem descrita no livro de YHWH, em que os porcos ficaram endemoniados após Jesus libertar o gadareno. Para possuir um animal o demônio cria um vínculo no qual pode, como parasita, estar ligado ao corpo e alma do mesmo.
Ao contrario dos seres humanos, os animais são apenas “dicotômicos”, formados de corpo e alma; eles não tem consciência. Os demônios são espíritos, e juntando-se aos animais eles conseguem criar uma falsa tricotomia – corpo e alma do animal + espírito demoníaco.
Ao possuir animais os demônios podem ver o mundo material através de seus olhos, e em alguns casos até falar, através de suas cordas vocais. Lembremos da passagem descrita no livro de YHWH, em que os porcos ficaram endemoniados após Jesus libertar o gadareno. Para possuir um animal o demônio cria um vínculo no qual pode, como parasita, estar ligado ao corpo e alma do mesmo.
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