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terça-feira, 1 de maio de 2012

Sorria para à morte.





"O homem no transcorrer de sua vida prepara-se para inúmeros fatos que julga importantes: viver sua infância,  à adolescência, estudar e vencer na vida, encontros, relacionamentos, festividades, reuniões, trabalho, etc".

Mas não se  prepara para o acontecimento mais importante e inevitável  que é a sua morte.

À Morte se inicia no instante em que o corpo deixa de respirar;  passando o homem à inexistir como elemento atuante da sociedade.

Desaparece a criança, o adolescente, o marido, o pai, o profissional ou qualquer que seja o papel que exercia em seu meio social.

À Morte é o final absoluto das funções que executamos em  vida;  é a nulificação de toda a virtualidade. 

À Morte é a impossibilidade da utilização do corpo físico para executar qualquer tipo de ação.
No momento que antecede à morte, se estivermos sentimentalmente presos as  funções que desempenhamos em nossa sociedade,
certamente sofreremos, e sofreremos muito; devido aos nossos
apegos. Em decorrência de nossas paixôes e/ou nossos ódios,  não conseguire-mos nos desvencilhar
das nossas paixões, dos amigos e/ou inimigos que
temos ,
do cargo que ocupamos, da riqueza que possuímos, das contrariedades e gozos que desfrutamos. Tudo isso é uma carga energética muito pesada no momento da morte, deixando-nos inquietos, e nos levando as últimas
lágrimas ou ao último sorriso.
Antes da morte concluir sua obra, o corpo físico fica totalmente paralisado, num estado de inércia, e sem  atividade alguma, não podendo utilizar-se da  consciência para expressar qualquer sentimento. A imobilidade do corpo é total, gerando um quadro de caos para toda à estrutura psíquica do homem.
O apego as paixões e/ou ódios que carregamos em nosso ser e
principalmente o apego ao corpo no momento que antecede a morte gera um grande medo que pode ser representado como o mergulho em um abismo negro. 
Segundo alguns, que voltaram  das fronteiras da morte, a melhor maneira de
enfrentá-la, é esvaziar à mente de qualquer tipo de pensamento, deixando
o silêncio, o vazio, e a paz se instalarem. 
Quanto maior for à intensidade da paz que sentimos mais tênue  é a sensação da  morte. 
 
Periódicamente devemos nos preparar para a morte: Este ritual se processa da seguinte forma: devemos nos deitar, fechar os olhos e permanecer com o corpo inerte. Inspirar profundamente e expirar suavemente, desligando o pensamento, esvaziando a mente e mergulhando na paz. Cada ritual que executamos é uma morte  gloriosa,  porque podemos sentir a paz. Então sentirás algo que não é mais o corpo físico e também não são suas paixões e ódios, mas sim sua essência;  à querer retornar às suas origens no Cosmos.




                                        

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