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domingo, 11 de março de 2012

A casa de Lisboa (meu primeiro contato com as entidades).

                                                                              

Este fato ocorreu em 1974. Recordo-me em minhas lembranças, que quando eu era criança, mudei para uma casa de dois andares,   não muito bonita, mas bem antiga. 
Meus pais à haviam comprado hávia alguns anos, mas até então só a tinham alugado.
Depois de uns dois meses lá residindo  já havia conhecido os vizinhos, e haviam muitas
crianças na vizinhança, com as quais eu já havia me enturmado. Foi quando algumas delas começaram à indagar-me sobre à casa. Perguntas do tipo:
Não tem medo de morar aì?
Essa casa é assombrada de verdade?  
Dizem que à noite se ouvem barulhos pela casa, é verdade?
Através delas, tomei conhecimento da má fama da casa.
Comentei com minha mãe, a qual me ignorou não dando atenção ao assunto.
Eu também não ligava muito para isso, mas os vizinhos sempre diziam: 
"como vocês têm coragem de morar aí?". Logo minha mãe contratou uma
empregada, que depois de um tempo, começou à relatar  fatos que ocorriam 
quando nós estávamos ausentes: 
"quando eu estou embaixo ouço barulhos de gente lá
em cima e quando estou em cima, ouço barulho embaixo". 
Ainda assim nunca nos importamos com o assunto.
Um dia, no entanto, estávamos dormindo (minha mãe era viúva fazia pouco tempo, então dormíamos eu e ela no mesmo quarto) ,quando ouvimos alguém
bater à porta. Não era uma batida comum, era muito forte,  do tipo quando
alguém já está batendo na porta há muito tempo e impaciente, bate ainda mais forte?  Minha mãe foi até a porta e perguntou o que à empregada queria, não houve resposta. Mais duas vezes ela perguntou e não ouve resposta. Minha mãe, abriu à porta do quarto e não vendo nada, foi até o quarto da empregada  e perguntou se ela havia estado em sua porta. . A empregada respondeu que não. As duas saíram a andar pela casa, mas ela estava na mais absoluta quietude.
Foi então que a minha mãe contou-me. 
O antigo dono daquela casa havia sido assassinado, aparentemente por um conhecido que o
visitava. Algum tempo depois começaram as manifestações.
Os herdeiros resolveram vendê-la.  Então  meus pais compraram a casa, mas todos as pessoas
para quem eles à alugavam, saíam dizendo-se incomodados com o que ouviam.
Nós moramos 5 anos nesta casa e, com o tempo e pela natureza de nossas crenças; nos acostumamos com estas manifestações que por hora ocorriam. A casa ainda existe. Sua fama permanece.
Mas ela já não pertence mais à família.


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